
A Comissão de Educação
(CE) se reúne hoje para votar
pauta com 14 itens. Entre os
projetos que podem ser aprovados,
está o que visa incluir o
empreendedorismo nos currículos
do ensino médio, nos
anos finais do ensino fundamental
e na educação superior,
com a finalidade de estimular a
iniciativa entre os alunos.
O objetivo de José Agripino
(DEM-RN), autor do PLS
772/2015, é tratar o empreendedorismo
não como uma
nova disciplina, mas como
tema transversal, assim como
já acontece com os direitos
humanos, incluído em 2014.
Para ele, é preciso promover
o protagonismo dos alunos e
estimular atitudes de criatividade
e a busca da inovação,
o que não acontece normalmente
nas escolas. O que
ocorre, em geral, é o estímulo
à repetição, afirma o senador.
Agripino explica que a
educação para o empreendedorismo
não tem a pretensão
de tornar todas as crianças
empresários, mas criar uma
mentalidade empreendedora
para a vida, o que serviria
também para o setor público,
as artes e o voluntariado.
A relatora, Lídice da Mata
(PSB-BA), deu voto favorável
ao projeto, com emendas. A
decisão da comissão é terminativa:
o texto não precisará
ser votado pelo Plenário se não
houver recurso com esse fim,
seguindo, então, direto para a
Câmara dos Deputados.
PARA CONTRADIZER
Resumindo de maneira excessivamente simplista a história da Escola no decurso do
último século, podemos dizer que ela se foi desenvolvendo por acumulação de missões
e de conteúdos, numa espécie de constante “transbordamento”, que a levou a
assumir uma infinidade de tarefas. Hoje, o currículo escolar mais parece um saco no
qual, década após década, tudo foi colocado e de onde nada foi retirado. A Escola
está esmagada por um excesso de missões e pela impossibilidade de as cumprir.
Impõe-se, por isso, definir prioridades e dizer, com clareza, aquilo que queremos da
Escola. (Entrevista: pela Educação, com António Nóvoa Leia na íntegra clicando aqui.)
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